Espaço de divulgação do Futsal Mariense, futsal nacional e breves sobre o futebol nacional.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Sorteio das Provas 2010/2011 em Futsal!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Informando - 2
Crise directiva afecta Valverde F.C.!
Novo representante da A.F.P.D.!
domingo, 27 de junho de 2010
Torneio "Futsal S.P."
sábado, 26 de junho de 2010
Torneio Emanuel Figueiredo
terça-feira, 22 de junho de 2010
Opinião do Leitor - 1
sábado, 19 de junho de 2010
Informando - 1
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Arbitando no blog...
Embora a arbitragem implique conhecimento técnico, ser um árbitro eficaz é definitivamente uma arte. E a arte evidenciada por um árbitro no palco da competição depende, em grande medida, das suas qualidades pessoais. Ora como é dificil definir em consenso quais as qualidades de um bom árbitro, uma vez que se propuserem a 20 peritos em arbitragem uma lista de qualidades, provavelmente encontrarão 20 listas diferentes o que por si só demonstra a dificuldade de classificar um bom árbitro. Mas para mim, e sem ser leigo na matéria, um bom árbitro deverá ter as seguintes qualidades:
- Consistência - Os jogadores e treinadores esperam que os árbitros sejam consistentes: as suas decisões devem ser as mesmas face a circunstâncias idênticas ou similares, devendo aplicar as regras igualmente a ambos os oponentes. A inconsistência na arbitragem é frequentemente criticada por – e perturbadora para – treinadores e jogadores. Os próprios árbitros reconhecem a importância da consistência no seu trabalho.
- Comunicação - Os árbitros devem tentar estabelecer uma boa comunicação tanto com treinadores como com jogadores. Enquanto árbitro, este não deve estar a tentar vencer um concurso de popularidade, mas também não deve estar à procura de inimigos. A chave para estabelecer uma boa comunicação é a eficácia, ou seja, comunicar eficazmente com desportistas e treinadores e o mais provável é que eles cooperem e questionem menos vezes as decisões. Os árbitros podem também melhorar a comunicação tratando os jogadores e treinadores com cortesia e respeito. Devendo esperar o mesmo tratamento por parte de treinadores e desportistas. Embora o árbitro deva ser amigável ao arbitrar, deve também manter a distância apropriada dos competidores para dissipar qualquer dúvida em relação à neutralidade da sua posição. Estar acessível e disposto a ouvir as questões dos queixosos, mas não permitir aos participantes interromper o decurso do jogo com questionamento contínuo, evitando-se assim debates longos que prejudiquem o desenrolar do jogo.
- Capacidade de decisão - As decisões de um árbitro devem ocorrer simultaneamente à acção observada, ou o mais rapidamente possível. Isto não significa que o árbitro deva tomar todas as decisões sem hesitar. O árbitro pode precisar de fazer uma pequena pausa para compreender o que acabou de ver. Mas uma pausa demasiado longa dá aos desportistas e treinadores a impressão de incerteza, sendo maior a probabilidade de questionarem uma decisão demorada.
Decisões de julgamento não são alvo de protesto formal, assim, o árbitro pode evitar controvérsias tomado decisões rápidas e determinadas. Quanto mais duvidosa é a decisão, mais importante se torna a determinação com que a mesma é tomada, sendo imperativo uma acção decidida e clara. Deste modo, ao tomar este tipo de decisão, um árbitro deve dar a impressão de estar absolutamente certo do que viu.
- Equilíbrio - A competição desportiva é geralmente excitante e a acção é frequentemente veloz, mudando rapidamente, e é frequente as emoções de desportistas, espectadores e treinadores encontrarem-se elevadas.
Um árbitro deve manter-se calmo e equilibrado, independentemente do que está a acontecer. Embora o árbitro não possa controlar as emoções dos outros, espera-se que seja capaz de controlar as suas emoções independentemente das circunstâncias. Os árbitros devem manter o auto-controlo durante todo o tempo, especialmente durante os momentos de alta tensão, quando brigas, lesões, faltas e reacções violentas tem maior probabilidade de ocorrer. Um árbitro que se mantêm equilibrado e controlado, enquanto demonstra autoridade e liderança, evita que tais situações críticas resultem em incidentes desagradáveis. Durante os momentos de tensão os seus gestos e movimentos devem ser, sempre que possível, deliberados. Uma certa dose de excitação é normal quando se arbitra, mas é importante manter as emoções e acções sobre controlo, nunca lhes permitindo que coloquem em risco a sua eficácia enquanto árbitro.
- Integridade - A integridade decorre de arbitrar um jogo de forma imparcial e honesta, independentemente das reacções de jogadores, treinadores e espectadores; do tempo que resta; do resultado; de decisões anteriores; ou de outras fontes potenciais de influência. A melhor salvaguarda para manter a integridade está exposta na expressão, "Apita conforme vês".
É extremamente importante proteger a integridade tanto dentro como fora do terreno de jogo. Embora esteja consciente das suas responsabilidades enquanto árbitro, o mesmo deve estar igualmente preocupado em manter o respeito dos outros pela sua integridade fora do campo. Isto implica nunca expressar a sua opinião sobre jogadores e equipas que possa vir a arbitrar no futuro e nunca apostar, independentemente da importância da aposta, no resultado de qualquer jogo que possa arbitrar. Finalmente, o árbitro revela a sua integridade pessoal pelos compromissos que rejeita. Nunca deverá arbitrar um jogo que possa comprometer os seus valores, tais como quando um familiar ou amigo próximo está envolvido quer como treinador ou jogador.
- Capacidade de Julgamento - O bom julgamento começa com a exaustiva e completa compreensão das regras e regulamentos que regem uma modalidade. Uma vez estabelecido, o conhecimento das regras serve de guia para determinar a legalidade do jogo. Então, o correcto julgamento adquirido através da experiência permitir-á ao árbitro enfrentar as exigências de uma variedade de situações. O árbitro que continua a estudar as regras e analisa a experiência com o objectivo de melhorar provavelmente tornar-se-á competente. É também importante o árbitro arbitrar repetidamente para desenvolver a sua capacidade de julgamento, tal como um desportista deve praticar técnicas para desenvolver as capacidades físicas requeridas.
Os árbitros confiantes mantêm o controlo face a situações adversas, o que não quer dizer que não experimentam sentimentos de insegurança mas não perdem a confiança neles próprios só porque tomaram uma decisão errada ou experimentaram outros contratempos. Todos os árbitros têm jogos que prefeririam esquecer, mas os árbitros confiantes não deixam que os mesmos afectem a sua confiança. Os árbitros não devem estar preocupados com os acontecimentos que não podem controlar, pois se um árbitro vai para um encontro com a expectativa de um fraco desempenho e sem acreditar nele próprio é melhor preparar-se para um longo jogo.
Colunista falando...
Assim, esta modalidade surgiu com a criação de três escalões ( infantis, iniciados e séniores ) com outros tantos clubes a participarem no arranque das provas federadas da Associação de Ponta Delgada que, encetou diversas iniciativas para qualificar técnicos e arbitros para a modalidade. Tudo pareceu bem encaminhado até ao final da primeira época, pois no final da mesma, e tendo em conta o elevado orçamento que tal iniciativa necessitou, viria a dar-se a desistência de um clube no escalão maior da modalidade colocando em risco esse mesmo escalão. Para satisfação da modalidade e do desporto mariense, entrou em cena um novo clube que apostou forte no escalão maior da modalidade permitindo assim que a segunda época pudesse contar com quatro clubes nas competições embora apenas três no escalão maior e quatro nos restantes escalões de formação.
Finda a segunda época, novo problema nas competições pois seriam dois os clubes a não participarem no escalão maior e a inviabilizar o arranque do mesmo, tendo no entando a modalidade alargado os seus escalões de formação para três ( infantis, iniciados e juvenis ), o que veio fomentar a modalidade e assim poder-lhe dar bases seguras para o futuro. Nesta fase, a Associação de Ponta Delgada alertava para o facto de o futsal em Santa Maria ser já uma das mais fortes modalidades tendo em conta o número de praticantes no activo e que isso era motivo de orgulho para todos os amantes da modalidade.
É certo que nada surge de um dia para o outro e que o passado, apesar de dificil, foi construido aos poucos e neste momento o futsal é de facto uma modalidade em crescendo afirmação no panorama desportivo mariense, mas e o futuro?
Neste momento, e nos bastidores, correm rumores que a aposta será na reactivação do escalão sénior da modalidade tendo em vista a tão falada Série Açores de Futsal prevista para a época 2011/2012. Mas será viável a re.implementação deste escalão? Os optimistas dirão que sim, os péssimistas que não...mas a verdade é que se não for muito bem ponderada esta decisão, o futsal correrá o risco de se perder em Santa Maria mais ano menos ano. Porquê? Ora vejamos:
Iniciar uma nova época com o escalão de séniores sem ter a formação devidamente acautelada poderá ser um erro irremediável, pois se o escalão de sériores for criado com a ilusão da nova Série Açores de Futsal, e se este mesmo escalão arrancar com apenas três clubes como tudo indica que será, no futuro não muito longiquo o campeão mariense terá direito a marcar presença nessa mesma Série Açores e com muito mérito e gaúdio dos marienses amantes desta modalidade, mas e a competição interna na época seguinte? E se não entrar novo clube nas competições federadas no escalão sénior?
Acho que os responsáveis da Associação bem como dos clubes locais devem ponderar muito bem os prós e os contras, pois não será justo para a modalidade a criação do escalão sénior apenas e só como meio de trampolim para o clube mariense vencedor poder participar na Série Açores de futsal e com isto fazer retroceder todo um trabalho que deve ser de base na modalidade. Sabemos o passado da modalidade, e o futuro?